Cinema: confira a programação das terças de março
Memórias e variadas descobertas de sentimentos permeiam os enredos dos curtas e longas que serão exibidos nas terças de março na Rede Minas, sempre às 22h30. Todas as obras exibidas neste mês fazem parte do acervo da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte. Confira a programação completa dos filmes:
DIA 07
Subversivas
Documentário investiga o período da ditadura militar no Brasil sob a ótica feminina, a partir da memória das mulheres entrevistadas, que traz à tona os fatos que marcaram aquela época e a vida de cada uma. Os depoimentos revelam que a luta pela liberdade e pela democracia estava presente não somente nas ações políticas, mas também nas relações pessoais e familiares, no trabalho, no cotidiano aparentemente simples, mas imbuído de uma crença e de uma busca por um país justo e livre.
Direção: Fernanda Vidigal e Janaina Patrocínio | 2012
DIA 14
Aluga-se
Ela é solitária, bonita e vem tentando aprender música. Sua iniciação musical ecoa pelos corredores do grande edifício onde mora. Parece guardar um segredo.
Direção, produção executiva, produção, montagem e direção de arte: Cris Azzi | Roteiro: Cris Azzi e Brisa Marques | Fotografia: Bruno Magalhães | Cenografia: Deborah Vartulli | Trilha sonora: Thiakov Davidovich e Brisa Marques | Elenco: Brisa Marques e Odilon Esteves | 2012
O Segredo de Franchaise
Um homem que contesta a sua existência no mundo contemporâneo e busca, em meio à intimidadora paisagem urbana, respostas que não querem ser encontradas.
Direção: Eduardo Zunza | 2014
Esse coração que me resta
Augusto está no último estágio da doença de Parkinson. Preso em uma cadeira de rodas e sem conseguir se comunicar, ele vive sob os cuidados da enfermeira, por quem cultiva uma paixão platônica. Ele está debilitado fisicamente, mas ainda vive com intensidade em sua mente ávida, através das lembranças do passado, misturadas as impressões do presente e as fantasias que ele cria. E é por ainda possuir plena capacidade de pensar e refletir, que Augusto se mantém vivo, mesmo que sozinho em seu mundo interior.
Direção e roteiro: Marcella Jacques | 2013
Preliminares
Quando pegou o telefone, ele só queria uma noite inesquecível com uma garota de programa. O que não imaginava é o quão surpreendentes podem ser os conhecimentos de uma puta profissional.
Direção: Ronaldo Janotti | Ficção | 2013
Sobre o resto dos dias
A descoberta de sentimentos, a dor que vai além da troca, do desleixo, do abandono. Uma perda que pode ir além dos desafetos e suscitar as dúvidas e surpresas de algo inesperado. A falta do que se dizer nos momentos em que tudo parece estar perdido. As dores universais, pessoais e intransferíveis dos amores que se ferem. Uma história como tantas outras. Exceto pelo fato de que nenhuma história é exatamente igual.
Direção: Alexandre Baxter e Luiz Felipe Fernandes | Ficção | 2010
Outro dia
Curta metragem de ficção filmado em Beijing, China .
Direção: Cris Azzi | Ficção | 2012
DIA 21
A falta que me faz
Durante um inverno, rodeadas pela Serra do Espinhaço, um grupo de meninas vive o fim da juventude. Um romantismo impossível deixa marcas em seus corpos e na paisagem a seu redor. Em meio a conversas, obrigações e prazeres cotidianos, cada uma delas encontra uma maneira particular de contornar a solidão e enfrentar as incertezas de um futuro próximo.
Direção: Marília Rocha | 2009
DIA 28
O tecido dos sonhos
Duas faces do movimento das ruas do centro da cidade: o contínuo vai e vem de carros e pessoas, ambos apressados em vencer mais um dia, e na contra mão dessa rotina o elenco formado por pessoas em situação de rua em Belo Horizonte associados a ASMARE e ao Centro de Referência da População de Rua. Um verdadeiro contigente de “experts” em empurrar lentamente a vida com seus braços, verdadeiros atores na arte do sobreviver, do ser ou não ser. Inspirado em pensamentos e cenas clássicas de Shakespeare, o curta é uma combinação de teatro e cinema protagonizada por um elenco sem figurino ou maquiagem.
Direção: Marcelo Braga e Carlos Rocha | 2013
Nas minhas mãos eu não quero prego
Maurino de Araújo mora no bairro Primeiro de Maio, em Belo Horizonte, há mais de 30 anos. Escultor reconhecido internacionalmente, tem uma vasta produção de obras em madeira, vive numa casa modesta e dança pelas ruas com seu guarda-chuva em dias de sol.
Direção: Cris Ventura | 2012
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