BH em foco na “Terça de Cinema” da Rede Minas
Rede Minas apresenta programação especial de fim de ano e a sétima arte é o destaque das terças.
Personagens, trabalhadores, lendas e até animais que fazem parte do cotidiano e imaginário construído em torno de Belo Horizonte são retratados em uma série de documentários e curtas que serão exibidos em dezembro nas noites de terça-feira na Rede Minas, a partir das 23h. Não perca essa oportunidade de conhecer a capital mineira por diferentes olhares!
Confira a programação completa:
Sapateiros de BH – O passo a passo de uma tradição
Ser sapateiro é um ofício tão peculiar quanto necessário, sendo algo ainda muito comum nos dias de hoje. Em todo bairro encontra-se um sapateiro, às vezes mais de um. Mas, como uma profissão tão artesanal sobrevive em uma época de tanta tecnologia? Essa é uma das questões que vêm à tona no documentário, por meio das histórias inusitadas e diferenciadas de oito personagens, que falam sobre a escolha da profissão, os instrumentos que usam, os serviços que têm mais saída e o futuro de um ofício, que, para muitos, está fadado a desaparecer.
Direção: Frederico Carvalho
Roteiro e co-direção: Sofia Fada
Produção: Letícia Mendes
Fotografia: Guilherme Reis
Gênero: documentário
Ano: 2013
Moritvri Mortvis – Os construtores de túmulos do Bonfim
Uma reflexão acerca do ofício dos construtores de túmulos no Cemitério do Nosso Senhor do Bonfim, que foi durante décadas o único espaço para enterramento de Belo Horizonte. O documentário destaca o momento de seu apogeu e relevância no contexto da história da cidade, ao resgatar a história dos marmoristas que reconstruíram memórias e reflexões sobre as condições atuais do ofício. No Bonfim, todos eram sepultados sem distinção de cor, classe e gênero, e as classes sociais possuidoras de algum recurso financeiro optaram por erigir túmulos que pudessem expressar sua posição social. Dessa forma, surgiram oficinas especializadas na produção de monumentos funerários, ofício que sobrevive na atualidade, entretanto acompanha as necessidades e transformações da cidade.
Direção: Maurício Gino
Ano: 2013
Gênero: documentário
Marquinhos e Princesa
Curta metragem sobre a vida e trabalho de um carroceiro nas ruas da capital de Minas.
Direção: Nélio Costa
Ano: 2013
Barba Cabelo Bigode
No cotidiano de disputas de uma metrópole, três tradicionais barbeiros de Belo Horizonte utilizam o tratamento cordial e a simpatia como artifício para a manutenção de seu ofício. Em suas barbearias, não apenas a estética do estabelecimento reflete o caráter saudosista da profissão, mas também as conversas, as amizades e as pessoas, que forjam uma viagem no tempo. Barba Cabelo Bigode faz uma reflexão sobre as histórias, tradições e peculiaridades que ajudaram na preservação do ofício, apesar de todo o desenvolvimento de seus concorrentes.
Direção: Janaina Andrade
Ano: 2013
Carga Viva
Tão antigos quanto alguns locais tradicionais de Belo Horizonte, os burrinhos do Parque Municipal Américo Renné Giannetti cativam gerações que passam pelo parque, e fizeram e ainda fazem parte de diversas infâncias e finais de semana ensolarados da cidade. Embora não considerados oficialmente, eles são como um patrimônio imaterial da capital mineira e estão presentes na história cotidiana e na memória coletiva de seus cidadãos. A criação dos animais e a ideia de transformar o passeio de burrinho em atrativo turístico passou por gerações de uma mesma família, e essa paixão hereditária é retratada no documentário, que difunde um olhar respeitoso e atento sobre os contextos que envolvem o ofício, a família e sua relação com a cidade, herança, responsabilidade e lazer.
Direção: Débora de Oliveira
Co-direção: Vinícius Rezende Morais
Ano: 2013
Alfaiates de Belo Horizonte
Um registro do trabalho de cinco alfaiates de BH e do ambiente nos ateliês, materiais e acervos de vestuário, relações com os clientes e outros momentos cotidianos de suas vidas. Cada alfaiate mostra seu ponto de vista sobre a sua vida na cidade e as mudanças nos modos de vida que ocorreram desde o início de sua atuação e aprendizado na alfaiataria, passando pelas dificuldades da capacitação profissional, realizada em sistema de mestre e aprendiz.
Direção: Ana Luisa Santos e Silvia Godinho
Ano: 2013
A Loira e a Papuda
O curta-documentário aborda duas lendas urbanas de assombrações femininas da Capital mineira: a Loira do Cemitério do Bonfim e a Maria Papuda do Palácio da Liberdade. Ambas figuras estão relacionadas com a memória coletiva e com o imaginário social dos moradores de Belo Horizonte.
Direção: Patrícia Teles
Ano: 2013
Classificação indicativa: livre
Funk da nossa gente
A musicalidade do funk consciente como ferramenta política, contestadora e denunciativa. O documentário analisa letras que comumente apostam nas trajetórias individuais dos jovens e nas histórias de vida dos moradores da periferia e discutem como pano de fundo segurança, atuação policial, pobreza, violência, juventude, oportunidades entre outros temas sociais expressos através da música e pela perspectiva desses atores.
Direção: Pedro Vasconcelos
Ano: 2016
Gênero: documentário
Classificação indicativa: livre
A Rainha Bela
Rainha Bela conta a história de uma das rainhas congas mais antigas de Minas Gerais, Dona Bela, moradora do Bairro Santo André (próximo à Pedreira Prado Lopes). No documentário, Dona Bela com seus 106 anos é apresentada em seu Topa Tudo, na sua casa, em seu Reino, onde ela e outros integrantes da Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e São João Batista contam os fundamentos do Reinado e a importância da matriarca para toda comunidade e congado. Maria Elizabete Gonçalves, a Dona Bela, morreu aos 110 anos em 10 de fevereiro de 2014.
Direção: Andrea Duarte
Ano: 2008
J. Borges
Cinebiografia sobre vida e obra do xilogravurista e cordelista pernambucano J. Borges
Direção: Eduardo Homem
História do Teatro em Belo Horizonte
A história do teatro de Belo Horizonte contada por quem viveu, experimentou e ainda se lembra de fatos e acontecimentos que tendem a se dissipar no tempo. Dos primórdios até os anos 80, este documentário foi ao encontro de artistas da capital mineira, valendo-se deles como fontes privilegiadas de pesquisa sobre a construção de uma cena teatral. Os pioneiros amadores, as operetas no Teatro Francisco Nunes, a vanguarda no Teatro Marília, as primeiras escolas, a TV Itacolomi, os grandes espetáculos, a ditadura, a regularização e a profissionalização dos artistas são artistas são alguns dos temas que se apresentam por meio de conversas intimistas e reveladoras.
Direção: Chico Pelúcio e Rodolfo Magalhães
Ano: 2014
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