Rede Minas transmite inauguração do Observatório do Circuito Liberdade
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) inaugura, no dia 25 de abril, segunda-feira, o Observatório do Circuito Liberdade. A iniciativa busca ampliar o espaço de diálogo com a sociedade e facilitar a participação da população na construção, implantação e avaliação de políticas públicas e no estabelecimento de prioridades para a área da Cultura.
A primeira edição do Observatório discutirá o tema “Políticas Públicas (Trans) Culturais e a Arte como Meio de Transformação Social”, com a participação de um dos mais importantes teóricos do universo cultural contemporâneo, o professor francês Jacques Poulain. O evento acontece no auditório da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, a partir das 9h, com a presença do secretário de Estado de Cultura, Angelo Oswaldo, e da presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo.
A palestra inaugural será de Jacques Poulain, que tratará de questões prementes nas discussões de artistas, produtores, gestores e pensadores da cultura. Para acompanhá-lo em sua leitura desse cenário, estará presente também o professor emérito da Faculdade de Educação da UFMG – e idealizador do programa Escola Plural – Miguel Arroyo. Completa a mesa dos palestrantes o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidad de La Frontera do Chile, Evandro Vieira Ouriques, que fará a mediação do debate.
A Rede Minas transmitirá o evento ao vivo pela web, a partir das 9h de segunda.
A cidade como foco de debate
O Observatório do Circuito Liberdade nasce como uma proposta de reflexão a respeito de diversas questões que emanam da sociedade mineira, especialmente da capital, Belo Horizonte. Mobilidade, ocupação urbana, segurança, apropriação ou reapropriação dos espaços públicos, inserção de novos agentes no contexto da produção e da recepção culturais, violência contra a mulher, segregação de minorias, e vários outros temas fazem parte do dia a dia dos cidadãos e têm inspirado manifestações e debates acalorados em grandes cidades do mundo.
Em atenção a esse especial momento de construção social e política, o Circuito Liberdade dá sequência a um diálogo com a sociedade, iniciado no “Seminário Estadual do Patrimônio Cultural: circuitos culturais e as cidades”, realizado em agosto de 2015. A riqueza da colaboração do público, que lotou o Teatro da Biblioteca Pública Estadual naqueles dois dias, levantou uma série de reflexões sobre o “circuito cultural que queremos”, e também sobre “a cidade em que queremos viver”.
Com um fórum permanente de debate, o Circuito Liberdade abre suas portas para a participação efetiva dos cidadãos, para que Governo e sociedade civil possam pensar juntos em soluções para as políticas de cultura, debatendo pesquisas e processos que estão em desenvolvimento ou inovações do próprio setor cultural. Propõe-se a reflexão sobre a forma como as políticas culturais contemplam as pessoas e os grupos mais vulneráveis na sociedade, considerando a existência de estruturas dedicadas à formação, à criação e à produção cultural.
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