Rede Minas conquista o segundo lugar do Prêmio Nacional de Jornalismo do Judiciário
A Rede Minas conquistou a segunda colocação do Prêmio Nacional de Jornalismo do Judiciário: 35 anos da Constituição Cidadã. A emissora pública mineira foi premiada com a série “Trabalho escravo”, exibida no Jornal Minas. O anúncio se deu na noite desta quarta (24), durante cerimônia no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília.
Dividida em quatro matérias, a série mostra o resgate de trabalhadores em situação análoga à de escravos e traz entrevistas com especialistas sobre o tema. A equipe de jornalismo da emissora percorreu três mil quilômetros para acompanhar, com exclusividade, as fiscalizações. Além da exploração no campo, as reportagens mostram a servidão doméstica e revelam como a herança escravocrata e racista do país contribui para que os abusos continuem acontecendo.
“Trabalho escravo” foi produzida por Renato Franco e Amanda Amaral; com imagens de William Félix; Sandro Romero e Rivadávia Alves, edição de vídeo e arte de Victor Caldas; edição de texto de Cibele Penholate; motorista Sebastião Ribeiro . A reportagem utiliza imagens da emissora NTV, de Patos de Minas. A série concorreu com “À força – a escravidão moderna”, da TV Brasil; “Escravas de família” e “Escravos do Carvão”, da Record; e “Conexão Justiça: Com linguagem acessível, quadro telejornalístico leva informações sobre direitos e deveres dos trabalhadores”, da TV Vitória (Record ES).
O I Prêmio Nacional de Jornalismo do Poder Judiciário: 35 anos da Constituição Cidadã é uma ação conjunta do Supremo Tribunal Federal (STF), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Superior Tribunal Militar (STM). A iniciativa, inédita na justiça brasileira, busca promover a reflexão sobre os direitos assegurados pela Carta Magna e ressalta a função social e judicante dos tribunais.
Confira a reportagem abaixo:
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