Prados e Dores de Campos são os próximos destinos do Rotas da Liberdade
Atração segue o trote dos cavalos e mostra as cidades que guardam as tradições dos tropeiros nas suas ruas históricas
Os tropeiros percorreram o país no lombo do cavalo. Hoje, os comerciantes não precisam da montaria, mas as esporas não foram abandonadas. Está em Minas Gerais a “Capital da Selaria”. O título foi conquistado por Dores de Campos, em 2015, por meio de lei municipal. No município de pouco mais de dez mil habitantes, o ofício de seleiro é patrimônio. O Rotas da Liberdade foi até o local e mostra na atração desta quinta (24), às 20h. O programa também segue um trecho da “Rota da Marcha” e apresenta Prados, cidade histórica pouso dos amantes da cavalgada.
A montaria é tradição no Campo das Vertentes. Em Dores de Campos, é arte e negócio. No local, a produção de selas passa por gerações. O programa conheceu esses artesãos e mostra o ofício que se tornou patrimônio imaterial da cidade. “O município encontrou sua vocação econômica na fabricação de selas, arreios para montaria e artigos em couro”, conta Pedro Arruda, que há 43 anos mantém sua selaria empregando dezenas de pessoas da cidade. O jornalista Samuel Guimarães entrou no clima. De chapéu e com laço na mão, se aventurou em um haras para subir no lombo do animal.
Prados
Ir a cavalo ou de carro? O giro turístico continua em Prados e o que não faltam são opções de trajetos para os turistas chegarem ao local. Junto a Dores de Campos, a cidade está no roteiro turístico “Rotas da Marcha”, projeto criado para valorizar a cultura do tropeirismo em Minas Gerais. O programa foi até lá para descobrir as histórias que avançaram as estrebarias e chegaram ao estado por trilhas. No caminho, também a cozinha. O feijão tropeiro é um dos destaques do programa, que mostra os ingredientes legítimos da receita.
Afrouxando o laço dos cavalos, Samuel Guimarães segue a pé para mostrar o centro histórico da cidade, que começou a ser povoada em 1704, e é um dos berços da Inconfidência Mineira. Ali nasceu Hipólita Jacinta Teixeira, considerada a mulher mais atuante no movimento separatista. O casarão onde viveu também é apresentado na atração, que ainda mostra o artesanato local que se tornou sucesso no mundo. O programa traz entrevista com um dos artistas, Ricardo Andrade, escultor que, com suas peças, conquistou celebridades.
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