Obras da Escola de Animação da UFMG são destaque na Faixa de Cinema
Nos dias 4 e 11 de janeiro, às 23h45, a Faixa de Cinema vai exibir o programa Três Décadas de Animação na UFMG. O programa faz, em dois episódios, um panorama da diversidade técnica e criativa das produções da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, desde o Núcleo de Cinema de Animação, criado na década de 1980 até o atual curso de graduação em Cinema de Animação e Artes Digitais.
No primeiro programa serão exibidas as obras:
– Ará (Juliana Xavier e Sheila Neumayr);
Ará, em hebraico, significa “a que caminha”. Uma mulher que nasce do infinito, cresce e passa a interagir com o mundo, percebendo as interferências externas sobre sua personalidade a partir das transformações do seu próprio corpo.
– Balançando na gangorra (Tânia Anaya) ;
O amor é sempre sofreguidão. Narciso e seu amor não poderiam escapar disso.
– Breves instantes (Miriam Rolim) ;
Tipicamente brasileiros, os tapetes processionais construídos por ocasião das procissões religiosas são a matéria prima para breves instantes.
– Improvisação sobre um tema secreto (Juliana Rabello Machado) ;
Filme performático no qual linhas e formas se movimentam na tela numa animação direta.
– Lúmen (William Salvador) ;
Um inventor em crise tem uma ideia que parece ser a solução perfeita para os seus problemas.
– Mais valia (Marco Túlio) ;
Um macaco, que passou a vida inteira exercendo uma profissão com a qual não se identifica, começa a se questionar sobre sua verdadeira vocação.
– Marcellas (Marcella Rodrigues; Silvano Júnior, Tomás Lopes) ;
Palitos de fósforo repousam tranquilamente em sua caixinha. Com a tentativa insistente de um homem em acender uma vela, os palitos passam por momentos de desespero antes do trágico e inevitável fim.
– Neon (Leonardo Barros);
A vida de uma garota de programa retratada através de luzes de neon.
– Nós de gravata (Mateus di Mambro) ;
Três homens disputam um banco de praça com um pica-pau. Até onde pode ir o egoísmo?
– Paleomotion (Fernanda Teixeira de Souza, Brian Adams Cerqueira e Luiza Carvalho);
Vinheta para um festival de animação fictício.
– Paralaxe (Vanessa Oliveira);
Dois cientistas trabalham numa grande pesquisa e se deparam com um impasse: quem é capaz de definir a verdade?
– Sinfonia (Simon Brethé).
Uma fantástica orquestra toca o Bolero de Maurice Ravel. Situações inusitadas acontecem à medida que a música avança.
Já no segundo programa serão exibidas as obras:
– 2004 (Edgard Antônio Alves de Paiva)
Um jovem tem mania de desenhar as pessoas que vê na rua enquanto espera o ônibus. Mas sua vida é transformada pela imagem de uma bela mulher…
– About The Invisible Things (Ana Virga)
Um garoto encontra uma raposa em seu caminho. Uma pequena homenagem à obra “O Pequeno Principe”, de Antoine de Saint-Exupéry.
– Cortejo (Marília Doria Poggiali)
Quatro reis do baralho cortejam a dama a fim de tomá-la como rainha. Ao imaginar seu futuro ao lado de cada um dos reis, ela escolhe outro destino para si.
– Enroscada (Vanessa Carine Strelec)
Uma menina tenta se balançar sozinha e acaba enroscada. Uma idéia mirabolante talvez a salve…
– Luz, Câmera, Animação (Giovanna BCG)
Um animador deixa em sua mesa seus apetrechos de desenho. A Luminária resolve então experimentar o prazer de desenhar e criar filmes animados.
– O Outro Braço (Evandro Ferreira)
A dura vida de um boneco Dummy descartado.
– Os Pipichadores (Maurício Gino, Luiz Cláudio Rugani e Sérgio Vilaça)
Três garotos adquirem poderes estranhos e começam a destruir monumentos importantes da cidade, até que terminam como parte de uma homenagem ao centenário de Belo Horizonte.
– Pentimentos (Maria Antônia Dinelli Azevedo e Fabiano Santos Bomfim)
Um velho colecionador guarda em caixas as lembranças de um amor não correspondido. Até que um dia percebe que é melhor vivê-las do que guardá-las.
– Quindins (David Mussel e Giuliana Danza)
Dona Quiléia, uma comedora compulsiva de quindins, resolve fazer uma promessa e deixar de comer o doce para que o marido, Doutor Ariosto, se recupere de uma enfermidade. Baseado no conto homônimo de Luis Fernando Veríssimo.
– Sayounara (Débora Mini)
Sayuri e Yasuo traçam sua história de amor, mostrando que a vida pode se tornar frágil mediante situações inesperadas.
– Solidão sem Fim (Alexandre Costa)
Quando estamos realmente a sós?
– Zapping (Ricardo Queiroz)
Um homem, fascinado pela televisão, perde sua identidade quando assiste a programas americanos na TV a cabo.
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