Mineiridade e liberdade são encenadas por atrizes e debatidas por especialistas em nova temporada do Mulhere-se

Atração reestreia , nesta segunda (7), com representantes do Vale do Rio Doce, Triângulo Mineiro e região sudoeste de Minas Gerais

Como a liberdade define a identidade mineira? O Mulhere-se estreia nova temporada, nesta segunda (7), às 20h, e propõe um debate para apresentar o tema. Para isso, o programa traz uma novidade: a dramaturgia aliada à reflexão. São esquetes que contam com a participação de 35 atrizes de destaque da cena mineira que, por meio da ficção, tratam da diversidade cultural presente em Minas Gerais.

Para dar voz às personagens, a equipe do programa passou quatro meses trabalhando nos ensaios no estúdio da Rede Minas e em outros pontos de Belo Horizonte. O espetáculo, roteirizado pela diretora do programa Sara Silva Ribeiro, foi gravado em diferentes espaços, como Galpão Cine Horto e a cozinha laboratório de gastronomia da Faculdade Estácio de Sá. De acordo com Sara, as intervenções artísticas “destacam a irreverência, a autenticidade, a resistência, os êxodos, a cultura imperial, o lá e o cá da pluralidade. “Liberdade ainda que tardia”, como é chamada a temporada, faz um passeio pelo que há de mais belo e contraditório no terreno mineiro”.

O ficcional sai de cena para dar voz a especialistas e lideranças culturais das doze regiões do estado de Minas Gerais. São pesquisadoras e especialistas em cultura mineira, além de mulheres que mantêm tradições diversas. Em cada episódio, uma reflexão sobre a cultura, arte, educação e sociedade. Para estreia, o programa traz a professora indígena Natália Braz da Conceição; de Açucena, Vale do Rio Doce; a professora e coordenadora do Centro de Memória da Cultura Negra Graça do Aché, da Universidade Federal de Uberlândia, Ivete Almeida; e a capitã do Terno de Congo de Guapé, sudoeste de MG, Andreza Rezende.

Confira o guia da temporada:

1 – Mineiridades historiográficas
2 – Herança cultural
3 – Formulação do conceito “cultura da diversidade”
4 – Mediação cultural: reduzir distâncias entre sujeitos
5 – Elaborando o pertencimento social
6 – Novas considerações
7 – O papel da economia das mulheres como aspecto da cultura
8 – Onde está o popular da cultura popular?
9 – Políticas: promoção e proteção
10 – Efetivando a partilha do comum
11 – Turismo: aprendizado cultural e social
12 – Biodiversidade e a natureza da escravidão

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