Faixa de Cinema traz, em duas edições especiais, curtas-metragens premiados produzidos por universitários

Créditos: Gabriel Werneck / Hugo Tortul Ferriolli e Victor Laildher do Amaral / Lorena Zschaber

Filmes produzidos por diretores que ainda estavam na universidade marcaram presença em festivais nacionais e internacionais. Alguns desses trabalhos, que revelaram jovens talentos, ganham espaço na Faixa de Cinema, no “Especial Universitários”, em duas edições, nos dias 13 e 20 de agosto, às 23h. Nesta sexta (13), serão exibidos “A lenda do sol e da tempestade”, “Ditadura roxa” e “Eu Estou Vivo“. A atração ainda traz depoimentos dos diretores.

Lançado em 2020, “Ditadura roxa” foi o primeiro filme de Matheus Moura. A produção rodou em mais de 80 festivais no Brasil e no mundo e faturou 18 prêmios. A obra coloca em evidência as diversidades raciais e de classes na ficção em que a protagonista é a mulher verde Yeda. Ela vende pães para sustentar a casa onde vive com seu marido doente. Por meio do contexto das pessoas verdes, é apresentada a realidade de quem vive à margem de uma sociedade roxa e conservadora. Uma oportunidade faz com que Yeda repense sua identidade e seus valores.

A animação com “A lenda do sol e da tempestade”, de Hugo Ferriolli e Victor Laildher do Amaral, traz a mitologia japonesa para o enredo. A história narra a chegada de Susanoo, o Deus das Tempestades, no reino de sua irmã Amaterasu, Deusa do Sol. O seu comportamento destrutivo perturba a vida da irmã e dos súditos, que precisam lidar com as consequências. Lançado em 2020, passou por festivais no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos e foi premiado com o título de “Melhor Animação – Júri Popular”, no CineFestival – Festival de Cinema do Vale do Jaguaribe.

Em “Eu estou vivo”, de Maíra Campos e Michel Ramos, Ivo é um condenado que, junto com outros homens, é proibido de se relacionar ou se comunicar. Por meio de uma linguagem não verbal, ele é convidado para uma fuga furtiva, para experimentar sensações há muito esquecidas e fugir de uma ameaça que ele não sabe de onde vem.

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