EMCplay lança “Mostra Afromineiridades” nesta terça (1), em comemoração ao mês da Consciência Negra

Filmes, série e programas especiais entram no catálogo de serviço de vídeo sob demanda.

Angu recheado de senzala Crédito: Divulgação Brota cria

A plataforma de streaming EMCplay promove a “Mostra Afromineiridades” em comemoração ao mês da Consciência Negra. São filmes, programas e reportagens especiais disponíveis, gratuitamente, no serviço de vídeo sob demanda durante todo o mês de novembro. O conteúdo retrata a cultura afro em Minas Gerais. Do congado à culinária, a Mostra é diversa e reflete a intensa mistura cultural herdada no estado.

De documentário à ficção: são muitas as opções para quem quer ver longas e curtas. Entre eles, destaque para “Nove águas”, de Gabriel Martins, que também dirigiu obras importantes como “Marte Um”, selecionado para representar o Brasil no Oscar de 2023. No enredo, a história dos quilombolas que seguiram do Vale do Jequitinhonha para o Mucuri em uma luta por água e terra. O período da escravidão também é retratado em “Angu recheado de senzala”, de Stanley Albano, que mostra que a comida mineira tem, na sua origem, os negros que chegaram no Brasil.

As mulheres fortes têm espaço de honra no catálogo, que disponibiliza “A Rainha Nzinga chegou”, de Júnia Torres e Isabel Casimira. O documentário foi produzido durante 16 anos, no Brasil e na Angola. O resultado foram prêmios. O filme faz uma travessia de volta à África para destrinchar as três gerações de rainhas das guardas de congado e mostra as heranças da tradição herdada nesses países. Também tem Marlene Silva, pioneira da dança afro no estado, em “O legado de Marlene Silva: pele negra, dança negra”, de Elaine do Carmo.

Produções especiais da Rede Minas estão na programação da “Mostra Afromineiridades”. A EMCplay resgata duas edições do programa documental “Diverso” que mostram os cem anos da umbanda no Brasil e a tradicional festa de Nossa Senhora do Rosário. Destaque, também, para o “+Geraes”, que traz a história das minas de ouro construídas pelos povos escravizados. Tem Júnia Bertolino no “Retratos da Dança”. A bailarina e antropóloga adotou a dança afro e mostra o legado desse povo nos palcos, aliado à cultura e à técnica. A série de reportagens “Quilombos do Jequitinhonha” faz uma imersão nas comunidades dessa região, que tem a terceira maior concentração de quilombos do Brasil.

Deixe um comentário

Categorias