Faixa de Cinema reestreia com filmes e entrevistas a partir desta sexta

Jornalista Samuel Guimarães assume a apresentação do programa, que traz documentários do “projeto Moradores – a humanidade do patrimônio” e entrevista com diretor

Crédito fotos 1 e 2: Marcus Desimoni, Leo Drumond e Gustavo Baxter

Preparem a pipoca e reservem um lugar especial no sofá. A Faixa de Cinema reestreia, nesta sexta, às 23h, com filmes premiados e lançamentos. Na programação, produções nacionais, com destaque para as obras mineiras. São curtas e longas, de diversos gêneros, para agradar a todos os gostos. Antes da campainha anunciar as exibições, tem entrevista com profissionais que trabalharam nos filmes. Em cada edição, diretores, roteiristas e atores participam da atração para falar sobre as obras em uma conversa descontraída com o jornalista Samuel Guimarães, que assume o programa. No bate-papo, o que não faltam são histórias e curiosidades que estão por trás de cada película. Para abrir as cortinas, a Faixa de Cinema exibe os documentários do projeto “Moradores – a humanidade do patrimônio” durante todo o mês de junho.

Conhecer lugares guiados por seus habitantes. O “Moradores – a humanidade do patrimônio” conduz o público a esse passeio pela história. Essa é a proposta do projeto, que realizou instalações em cartões-postais de 25 municípios, onde foram colhidos depoimentos que tornam esses lugares ainda mais fascinantes. A ideia nasceu em 2012. Desde então, a equipe seguiu viagem para diversos locais e registrou os relatos em filmes que buscam valorizar o maior patrimônio de cada lugar: as pessoas. O projeto foi reconhecido pelo Iphan como uma ação contemporânea de educação patrimonial e foi finalista do prêmio Rodrigo Melo Franco, também do Iphan, em 2021. Este ano, quando “Moradores – a humanidade do patrimônio” completa dez anos, documentários gravados em cidades mineiras são exibidos, pela primeira vez na televisão, e abrem a nova fase da Faixa de Cinema. Além dos filmes, o público ainda confere a entrevista que um dos diretores Gustavo Nolasco deu ao jornalista Samuel Guimarães, quando compartilha a experiência de gravar nessas cidades.

Quem abre a sessão é Belo Horizonte. Nesta sexta (03), o público confere os filmes sobre a capital e o emblemático bairro da Lagoinha. Para realizar a produção em BH, foi montada uma tenda, em 2015, na Praça Sete, Praça da Savassi e Praça Liberdade. Na ocasião, mais de 500 pessoas foram ouvidas e essas histórias são apresentadas no “Moradores – Belo Horizonte”. Sobre a gravação, Nolasco diz que foi uma surpresa. “A gente foi descobrindo lugares. A gente passava e não sabia que história tinha ali”, conta ele, que divide com o público, no filme, as descobertas da capital mineira. O bairro Lagoinha, na região nordeste de Belo Horizonte, é declarado patrimônio da capital. A rica história do local merecia um capítulo à parte e se tornou filme. “Belo Horizonte cresceu e se tornou diversa, exatamente, naquele lugar”, diz Gustavo Nolasco, que completa: “ainda é muito diverso. Diverso para o bem e para mal”. O filme “Moradores – Lagoinha” permite conhecer o lugar e suas curiosidades pela voz de seus moradores.

Projeto Moradores – A Humanidade do Patrimônio
Os filmes do “Moradores – a humanidade do patrimônio” são dirigidos pela Nitro Histórias Visuais, uma das idealizadoras do projeto junto à Alicate Conteúdo Audiovisual. Além dos documentários, o projeto também desenvolve exposições fotográficas e videoinstalações. Gustavo Nolasco, que participa do programa Faixa de Cinema, da Rede Minas, é sócio da produtora Nitro. No currículo, ele codirigiu e assinou roteiros de sete curtas-metragens, além de “Moradores – Belo Horizonte”. Nolasco também é escritor e jornalista.

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