Teatros brasileiros são destaque em série de documentários
Durante toda sexta-feira de janeiro, sempre às 23h30, a Faixa de Cinema leva ao ar uma série de documentários sobre famosos teatros brasileiros. Com direção de Emílio Gallo, a série passa pelas cinco regiões do país e conta a história de locais que foram e ainda são marcos da cultura nacional.
Emilio Gallo é documentarista, diretor e produtor de Cinema e Televisão, e tem entre seus trabalhos mais importantes filmes como “Os Nomes do Rosa”, que foi indicado ao 26º Emmy e vencedor do prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte), “Tim Lopes – Histórias de Arcanjo”, vencedor do Festival de Cinema do Rio e Festival Internacional de Cinema de Chicago. Gallo é também autor de diversos curtas documentais, séries para televisão e longas documentais que também foram agraciados com prêmios de reconhecimento no Brasil e no Exterior.
3/1 – Municipal – Enredos da Jóia Carioca
A maior casa de espetáculos do país já passou por quatro grandes reformas, e nenhuma tirou as diferentes referências e estilos de arquitetura, que fazem lembrar a Ópera de Paris, ao qual é inspirada. Erguido no período de reurbanização do Rio de Janeiro, no início dos anos 1900, o Municipal carioca sobrevive ao tempo, às decisões políticas e às atitudes humanas, integrando-se à cidade como um espaço para todos, mas ainda a serviço de poucos.
10/1 – Castro Alves – O Teatro e o Homem
Um teatro quente, do povo e para o povo. Esse é o Teatro Castro Alves, que empresta a Salvador ritmos e movimentos, privilegiando as diferentes manifestações de arte, gênero e cultura. Quem foi Castro Alves, qual a referência do poeta para o Teatro e a persistente trajetória desse lugar, marcado pelas ruínas de um incêndio contraditório, ajudam a entender a projeção da cultura baiana e momentos que eternizaram o cenário musical e teatral brasileiro.
17/1 – Claudio Santoro – Memórias do Maestro e do Teatro em Vida
Ele já representou muito para a capital do país, e hoje o que se vê é um teatro fechado e distante do seu público. Na visão de arquitetos, artistas e intelectuais, o Teatro Nacional Claudio Santoro descreve a curta trajetória a que um teatro pode chegar, servindo de descaso às obras de Burle Marx, Niemeyer, Bulcão e tantos outros. Mas terá esse teatro uma chance de retomar a notoriedade que lhe foi perdida?
24/1 – Amazonas – O Filho Ouro da Floresta
O Teatro Amazonas representa o sonho e a prosperidade da capital que já foi uma das mais rentáveis e importantes do país. No período do ciclo da borracha Manaus ganhou fama internacional e a ambição do homem sobre a floresta determinou um modo civilizado de agir e pensar, de modo que a cidade simples e pacata transformou-se pouco a pouco na representatividade europeia em plena Amazônia. Quais aspectos desse período ainda estão vivos em Manaus e como o Teatro se comportou com as mudanças de tempo?
31/1 – São Pedro – Símbolo de Arte e Resistência
Presente nos principais episódios políticos do Rio Grande do Sul, o Theatro São Pedro é considerado uma fortaleza dos palcos e preserva os traços da arquitetura clássica. Poupado de ser demolido, a história recente do Theatro se confunde com a determinação de uma defensora alemã, Eva Sopher, que protagonizou uma dos momentos mais marcantes: o abraço coletivo pela permanência sua e do São Pedro.
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