Terça-feira, 14 de agosto de 1984. Um dia que seria comum, mas era o último de Tancredo Neves como governador de Minas Gerais. O político que se tornou símbolo da redemocratização do Brasil fecha o mandato com chave de ouro para se tornar candidato a presidente. Ele assina o decreto que cria a Rede Minas “com a finalidade de promover atividades educativas e culturais”. Há mais de 40 anos a emissora se mantém firme na telinha com a certeza de missão cumprida e que foi além. Hoje a emissora de TV segue funcionando vinculada a um forte aparato, a Empresa Mineira de Comunicação (EMC). A EMC hoje se mostra como uma potência da comunicação em Minas Gerais. Vinculada ao governo do Estado, é responsável pela TV, além da Rádio Inconfidência AM e FM, a plataforma de streaming Minasplay e estar à frente das políticas audiovisuais de Minas.
Para acompanhar a expansão dos aparelhos sintonizados na TV pública, a Rede Minas ampliou a cobertura e incrementou a programação. São mais de 20 atrações, entre telejornais, programas diários, semanais e temporadas, voltados para o segmento jornalístico, cultural, turístico, infantojuvenil e esportivo.
A Rede Minas conta, também, com a multiprogramação. O recurso da TV digital possibilita a transmissão de programações distintas em um mesmo canal de TV aberta. Na prática, essa tecnologia permite a divisão de um canal em alta definição em até quatro subcanais. Assim, o telespectador continua acompanhando a programação da Rede Minas pelo sinal digital e tem acesso, também, aos subcanais com programação voltada para a educação e a transmissão de eventos culturais e esportivos de destaque no estado.
Prêmios
A Rede Minas recebeu importantes prêmios nos últimos anos, nas áreas de jornalismo, cultura, saúde, inclusão social e sustentabilidade, como:
– Prêmio Délio Rocha de Jornalismo pelas reportagens “Cultura Negra” e “Liberdade Religiosa”, ambas do programa Extra-Classe. (2015);
– Prêmio Délio Rocha de Jornalismo e Interesse Público pela matéria “Os surdos e a religião”, produzido pela equipe de Jornalismo (2012);
– Prêmio ABAP de Sustentabilidade na categoria melhor campanha de educação com o projeto Rede Minas Sustentabilidade, produzido pelo Núcleo de Arte e Chamadas da Rede Minas (2012);
– Prêmio Toddy de Música Independente concedido ao programa Alto-Falante (2012);
– Prêmio Délio Rocha 2011 concedido ao programa Planeta – 1º e 3º lugares da categoria Televisão com reportagens “A (In)justiça dos Homens“ e “É difícil ser sustentável?“ (2011);
– Prêmio Rodrigo de Melo Franco Andrade, Modalidade Regional, concedido ao programa Bem Cultural, na Categoria Promoção e Comunicação (2011);
– Prêmio Regional SEBRAE Telejornalismo, concedido ao Planeta Minas Geral pela matéria “Eles ganharam um milhão” (2011);
– Prêmio ONG Link Minas, na categoria Gestão Ambiental 2010, pela Série Vida, produzida pelo Núcleo de Artes e Chamadas da Rede Minas (2010);
– 1º lugar no Prêmio de Reportagem sobre a Biodiversidade da Mata Atlântica, concedido pela Aliança da Mata Atlântica, em parceria com a Conservação Internacional e a Fundação S.O.S Mata Atlântica, para o programa Planeta Minas Meio Ambiente, pela matéria “Mata Atlântica – Espécies Ameaçadas” (2010).
