Faixa de Cinema exibe três documentários que tratam da herança cultural ao preconceito

Créditos: Ana Júlia Travia / Moema Pascoini e Eduardo Freire / Caio Deziderio e Christian Pelegrini

Em Sergipe, no estado de Aracaju, os moradores de um quilombo mantêm a história e a cultura através de fotografias e da memória oral. Bem longe dali, em Juiz de Fora, Minas Gerais, estudantes relatam o preconceito no universo da educação, em que são a minoria. Já no estado de São Paulo, quem tem voz são as mães brancas que têm filhas negras e assistem à violência vivida por suas meninas vítimas do racismo. Todos esses temas são abordados em três documentários da Faixa de Cinema, nesta sexta (16), às 23h.

O curta “Pele de monstro”, de Barbara Maria, faz uma analogia entre o racismo e os filmes de terror, da década de 60. A obra traz depoimentos de estudantes da Universidade Federal de Juiz de Fora e como encaravam os estereótipos pelos quais eram tratados, revelando o universo perverso do preconceito.

Já “Caixa D’água: qui-lombo é esse?”, de Everlane Moraes, apresenta relatos de antigos moradores de um quilombo sergipano que se mantém em meio à urbanização e mostra as iniciativas da comunidade para preservar a cultura negra.

Para encerrar a noite, a Faixa de Cinema exibe “Outras”, de Ana Julia Travia. O documentário mostra as famílias brasileiras inter-raciais, em geral com mães brancas e pais negros, e os traumas que foram submetidas as filhas vítimas do racismo.

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