Rede Minas apresenta novos programas

Evento de lançamento foi realizado no BDMG Cultural, para apresentar as novas produções: Sou 60, Mulhere-se e Jornal das Crianças, além da reestreia do Brasil das Gerais.

Com transmissão ao vivo pela internet, foi realizado nesta terça-feira, 15 de março, no BDMG Cultural, o lançamento dos novos programas da Rede Minas: Mulhere-se, Sou 60 e o Jornal das Crianças, além da reestreia, em novo formato, do Brasil das Gerais. Além do representante do Conselho Curador da emissora, o jornalista Aloísio Lopes, de servidores, da direção da casa, do ex-presidente da Rede Minas, Antônio Achilis, do presidente nacional da Cufa, Francisley Henrique, acompanhando de representantes de Minas Gerais e Nova Iorque, do ativista do Movimento Negro Marcos Cardoso, e do presidente do BDMG Cultural, João Paulo Cunha, o evento contou também com a participação do secretário de Cultura de Minas Gerais, Angelo Oswaldo, e da diretora no Brasil da Organização Não Governamental Internet sem Fronteiras, Florence Poznanski, compondo a mesa de apresentação.

O presidente da Rede Minas, Israel do Vale, agradeceu o empenho de todos os servidores da emissora no trabalho para reerguer uma nova televisão, posicionando-a como TV cidadã. Agradeceu também o empenho dos secretários Angelo Oswaldo e Helvécio Magalhães, da Secretaria de Planejamento e Gestão, pela atenção dada à emissora. “É um momento de nos mostrarmos relevantes. É um dever suprir o que as TVs comerciais não oferecem”, destacou. O presidente destacou ainda que os programas estão sendo produzidos em parceria com a sociedade, as oportunidades que virão com a nova sede, a criação de uma WebTV, a Minas Flix, como repositório de vídeos nos moldes do NetFlix e do YouTube, ampliando o espaço de diálogo com a sociedade, bem como ressaltou as parcerias com outras entidades governamentais para produção de conteúdo audiovisual.

O secretário Angelo Oswaldo falou da revitalização da Rede Minas, felicitou os envolvidos nesse novo projeto, o de uma televisão a serviço da cidadania, pela sua interlocução, diálogo e escuta da sociedade. Além disso, Oswaldo lembrou o trabalho junto à Rádio Inconfidência a partir da ocupação de um mesmo espaço, no Centro de Cultura Presidente Itamar Franco, a ser inaugurado em breve. “É um novo momento da cultura no Estado”, frisou.

Florence Poznanski, da Internet sem Fronteiras, por sua vez, ressaltou as diferenças das TVs Públicas em relação às emissoras comerciais e a importância da Rede Minas chegar a todos os setores da sociedade, a fim de pensar uma rede que sabe dialogar, para a democratização da comunicação.

A diretora de Programação e Produção da emissora, Ana Tereza Brandão, falou dos novos programas, do Conselho Aberto para ouvir a sociedade, das ações que vão reverberar e dos projetos que estão sendo incubados, para se criar uma nova relação com o público. “É um momento de experimentação, de vermos o telespectador como sujeito”, observou. Em seguida, a diretora apresentou as atrações que vão ao ar a partir do dia 17 de março.

O final do evento foi dedicado à apresentação dos programas e das equipes, que explicaram um pouco o processo de produção e os formatos de cada atração. Roberta Zampetti, apresentadora do Sou 60, falou da temática do envelhecimento, que é a abordagem do programa, mas com enfoque a todas as idades. “Queremos mostrar a capacidade dos idosos. É um programa que visa atingir a todos e promover a interação entre as gerações”, destacou.

A equipe do Brasil das Gerais foi ao palco também para falar da reestreia da atração. A nova apresentadora, Patrícia Pinho, explicou a abordagem diferente do programa, voltado à saúde, à tecnologia social e ao patrimônio cultural. Ela ressaltou a interação com o público a partir das redes sociais.

A equipe do Núcleo Infantil explicou o Jornal das Crianças, um programa produzido pelas crianças dando voz a elas, a partir de suas realidades, dentro do Jornal Minas 1ª Edição.

No final, foi apresentada a equipe do Mulhere-se, primeiro programa com a temática feminista da TV brasileira. A diretora do programa Sara Ribeiro, destacou a criação do Conselho Aberto, para promover uma construção coletiva, uma oportunidade de discussão, a fim de planejar estratégias para inserir a pauta das mulheres na TV.

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