Carlos Alberto Prates, cineasta mineiro, é relembrado pelo Cinematógrafo nesta sexta (2/6)

Carlos Alberto Prates foi um dos principais nomes do cinema brasileiro das últimas décadas. No ofício de diretor, imprimiu ambiência própria nas telonas, encontrando seu maior reconhecimento no longa ‘Cabaret Mineiro’, ponto alto do cinema marginal, dos anos 80, feito em Minas Gerais.

Prates morreu na madrugada do último domingo (28/5), no Rio de Janeiro, cidade que elegeu para a vida reclusa dos seus últimos anos. Em homenagem ao diretor, o programa Cinematógrafo resgata episódio que trata de sua vida e obra.

O programa intercala imagens da filmografia de Carlos Alberto com comentários do curador, educador, roteirista e também diretor, Ewerton Belico. Dentre vários aspectos da obra do colega de ofício, Belico destaca a visada mítica que ele lançou sobre o Norte de Minas. Prates nasceu em Montes Claros, terra que inspira outra visão transcendental para a região: a literatura de Guimarães Rosa, com a qual dialogou, quando não adaptou, em roteiros inventivos.

Cinema mineiro, belo-horizontino

Parte central da formação cinematográfica de Carlos Alberto Prates se deu em Belo Horizonte. Ele integrou a segunda geração do Centro de Estudos Cinematográficos, núcleo de pesquisa fundado no início da década de 50. Prates desceu do Norte de Minas, se alimentou fartamente de referências e ideias contemporâneas e devolveu um olhar mitológico para seu lugar de origem. 

Essas histórias e outras passagens dividem espaço com os quadros ‘Ponto de Vista’ e ‘Soundtrack’, em que Fernando Tibúrcio, apresentador do programa, comenta filmes de outros diretores e trilhas sonoras relevantes da Sétima Arte.

assista

O Cinematógrafo dedicado a Carlos Alberto Prates vai ao ar às 20h, nesta sexta (2/6), pela Rede Minas. O público acompanha também aqui pelo site e na plataforma de streaming EMCplay.

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