Braille: história, educação e literatura para deficientes visuais

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Neste 08 de abril é celebrado o Dia Nacional do Sistema Braille, data criada em homenagem ao nascimento de José Álvares de Azevedo, primeiro professor cego do Brasil e responsável pela introdução do sistema no nosso país. Para entender um pouco mais sobre esse importante sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão, reunimos alguns trechos e entrevistas que mostram a leitura e o conhecimento a partir da perspectiva de deficientes visuais, além de aspectos técnicos como produção e adaptação de livros para o aprendizado em braille.

Fundamental para a acessibilidade, formação e inclusão de deficientes visuais, o braille foi um dos temas principais da segunda temporada do programa de literatura Conversações.

O sistema, que é universal, leva o nome do francês Louis Braille, seu criador. Em entrevista ao Conversações, Juares Gomes, deficiente visual e professor do Instituto São Rafael, em Belo Horizonte, compartilha um pouco da história e origem do sistema braille e de seu criador.

 

O braille vai além de ser um sistema de escrita que ajuda os deficientes visuais. A reportagem de Andreza Brito para o quadro Acessibilidade, do Jornal Minas, mostra como ele traz autonomia a quem precisa, além de formar imagens, criar e permitir a imaginação.

 

Educação para cegos

Há 92 anos o Instituto Estadual São Rafael, localizado no Barro Preto, em Belo Horizonte, dedica-se à educação para deficientes visuais, sendo um dos principais centros de referência em atendimento especializado a pessoas com vários tipos de deficiência visual. Conheça um pouco da história do Instituto e da produção local de livros didáticos em braille.

 

Literatura em braille

E como os cegos têm acesso a livros em braille? A Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais tem um setor dedicado ao braille, com um acervo de mais de 3 mil livros. Entenda abaixo como funciona esse setor, que existe há mais de 50 anos e além de receber doações e contar com parcerias, transcreve e produz novos livros.

 

“Eu sinto o cheiro da seiva, das plantas, o ar mais fresco, mais agradável. Isso tudo faz parte do verde.” Carlito Homem de Sá, descrevendo como as cores são trabalhadas na leitura em braille. Em conversa com Cláudio Henrique, apresentador do Conversações, o graduado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais aborda o importante papel dos livros na infância, quando veio do interior para estudar em um internato na capital, e diz como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante aos cegos.

 

 

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